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CONSERVANDO VINHO AO LONGO DA HISTÓRIA

Ao pensar no primeiro tópico do blog, nada mais natural do que pensar no início de tudo. De onde surgiu e como armazenavam os vinhos antigamente, algo ainda tão procurado nos dias de hoje.

Da origem, a bebida fermentada mais antiga registrada, segundo estudos americanos, foi em 9000 a.C., na China, com os "vinhos de arroz". 

Mas como foi a trajetória do armazenamento do vinho?

Na Georgia, onde a evidência encontrada mais antiga do vinho da uva beira aos 6000 a.C., o processo "Kvevri"(também qvevri) foi desenvolvido. Grandes recipientes de barro eram enterrados no solo, para armazenamento mais frio e constante do vinho. As uvas esmagadas eram transferidas para o Kvevri e, após a primeira fermentação, os vasos eram tampados com pedra por 2 anos, tornando os vinhos com mais taninos. Método este passado por gerações, de pai para filho, e tombado como Patrimônio Cultural Inatingível da Humanidade, ainda hoje realizado por algumas vinícolas pelo mundo.




Entre egípcios, gregos, romanos, o método de transporte e armazenamento era realizado através de ânforas de barro. As ânforas tinham um formato cônico, com 2 alças e pescoço fino e longo, sendo como uma de suas funções, diminuir a área de contato de exposição com o oxigênio.



Acreditam que, durante sua expansão, os romanos conheceram os gauleses, que utilizavam barris de carvalho para transportar a cerveja. Devido a facilidade do rolamento do barril e maleabilidade do carvalho, os romanos passaram a utilizar o barril de carvalho para o transporte de vinho.



Nas grandes navegações, o vinho foi transportado por barris de carvalho e percebeu-se que chegavam melhores do que quando eram produzidos.

Em tempo, os portugueses, para evitar que o vinho não azedasse nas longas viagens, adicionavam álcool e, assim, surgiram os famosos vinhos do Porto.


Até o século 17, a principal forma de armazenamento e envelhecimento dos vinhos era feita através de barril de carvalho. Com o aumento da produção de garrafas e a invenção da rolha, passou-se a preservar os vinhos por anos por meio das mesmas.



No séc. 19, o famoso cientista Louis Pasteur e outros estudaram e buscaram compreender os processos do vinho, reconhecendo nos microorganismos a explicação da fermentação do vinho, quando o açucar é transformado em álcool etílico.

"A bottle of wine contains more philosophy than all the books in the world." - Louis Pasteur

Nos anos 60, começou a ser usado também tanques de aço inox com controle de temperatura para a preservação do vinho durante o processo de envelhecimento/armazenamento. É essencial ter um controle rigoroso da exposição ao oxigênio para que alterações químicas não desejáveis ocorram.

Diante da necessidade da limitação do oxigênio, os gases inertes ganharam um papel considerável dentro da produção do vinho, deslocando efetivamente o oxigênio e mantendo-o salvo do contato e oxidações.


Nessa linha cronológica de preservação do vinho, chegamos aos dias atuais, quando os dispensadores de vinhos foram criados. Riccardo Gosi, atualmente dono da empresa italiana Wineemotion, há 17 anos desenvolveu os famosos e reconhecidos mundialmente "wine dispensers". Equipamentos elaborados para preservar o vinho após aberto através da injeção de gás inerte, argônio ou nitrogênio, mantendo também sob a temperatura ideal de degustação.


O wine dispenser Wineemotion é atualmente distribuído em mais de 40 países no mundo e está revolucionando o jeito de tomar vinho, permitindo o desfrutar de vinhos também no dia-a-dia.



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